quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Poema de Despedida

De novo enchi-me de planos
E luzes-idéias
E promessas para o próximo ano.
Foi assim que o ar
Aquele mesmo, respirado diariamente,
Gasto e fedido,
Ficou mais leve momentaneamente.
Dezembro quase perdeu o sentido
Não fosse eu pensar no mar.
Penso nas ondas pelas pernas,
Nas azaléias...
E enquanto descamo
Em salas de gentes e horas eternas,
Esperando um noturno "eu te amo"
O que me salva é sentir
Que o gosto das férias está por vir.