Dorme tranquilo, em tua
inércia de amor.
Hei de esperar-te por
tempo impreciso.
Certeza e paixão movem
o meu querer.
Ainda que amargue
estraçalhada na dor
Por não conceder-me
nem um só sorriso,
Ao fim da noite vem o
amanhecer.
Querido, não há
pressa que tinjas de cor
As horas que aguardo em
lençol liso
Esperando, calma, teu
renascer.
A fênix morre para
ressurgir em fulgor
Única assertiva da
qual eu preciso
Por carregar o fruto de
nosso prazer.
Ah, cobrirá meu corpo
de sol, beijo e flor
E tornar-se-á do
desejo um aviso...
- Despertai do sono para
não perecer!