Quase silêncio.
Barulhinho da respiração congestionada da filha que dorme.
Som dos dedos em contato com as teclas, teimosos que são, em escrever devaneios.
Ás vezes, o ruído dos carros na rua movimentada, cortam o final de noite fria.
Quase silêncio.
Porque mesmo que o mundo parasse, ainda sobrariam os gritos dos pensamentos.
E os sussurros dos desejos.
E o chorinho amargo da solidão.