Não durmo.
Ainda ouço os sons:
Das minhas mãos batendo contra a dopamina;
Do sugador aspirando meu dentro;
Da sirene da incubadora nunca usada;
Do choro baixo de quem amava como eu;
Do silêncio em que você veio e no qual ficou;
Da dor de te ver só uma vez.
O som do vazio.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Sobre 19 de Dezembro de 2012
Eu vi
Eu ouvi
Eu senti
Você ir embora.
Restou dor.
Dor.
Dor.
Dor.
A dor impossível.
A dor do para sempre.
Não blasfemei.
Não odiei ninguém.
Não culpei a quem.
Só queria ser feliz
Nos sonhos que tinha,
Nos desejos de tê-la
No colo, no seio,
Ao meu lado dividindo.
Bem perto, vivendo,
Para que eu pudesse vê-la
Um dia, sorrindo,
Em casa, correndo,
A criança que era minha.
(escrito 3 dias depois)
Eu ouvi
Eu senti
Você ir embora.
Restou dor.
Dor.
Dor.
Dor.
A dor impossível.
A dor do para sempre.
Não blasfemei.
Não odiei ninguém.
Não culpei a quem.
Só queria ser feliz
Nos sonhos que tinha,
Nos desejos de tê-la
No colo, no seio,
Ao meu lado dividindo.
Bem perto, vivendo,
Para que eu pudesse vê-la
Um dia, sorrindo,
Em casa, correndo,
A criança que era minha.
(escrito 3 dias depois)
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