domingo, 20 de janeiro de 2013

Minha poesia

Abano bem a poesia
Feito fagulha de fogo
Para crescer, espalhar.

Sopro com força as cinzas
De cada nova poesia
Para fazê-la voar.

Que pegue uma carona
No rabo da ventania
E aprenda a viajar;

Visite terras e povos,
Distantes e diferentes,
Sem nunca ter que voltar.

Suba ao céu, poesia,
Para chover tuas rimas
E belezas relampejar.

Brilha, minha poesia,
Num denso raio de sol
Ou num feixe de luar.

Que seja por si o que é,
Única e tão só,
Escrita para iluminar.

Abracem a poesia!
Queiram-te inteira ou em parte,
Podem tomá-la do ar.

Será bom que desvaneça
No coração de um alguém,
Tal qual espuma do mar.