As coisas mudavam sozinhas de lugar
E perguntava-se se estava mesmo louca.
Barulhos estranhos nos cômodos do lar
E perguntava-se se estava mesmo louca.
Sentiu cheiros, viu um vulto passar...
Sim, estava louca, acreditou mesmo chocada.
Pois não devia!
A culpa era da porta aberta.
Estava lá, em sua companhia,
Escondida talvez há muitos dias,
A gata prenha que motivou o seu retorno à terapia.