sábado, 25 de agosto de 2012

Noturno

Não há sorte, remédio ou palavra
Que remende o dia que enfim acaba.
Passou, arrastando suas velhas horas
E eu senti nas costas a sua demora.
Salvei-me quantas vezes pude!
Cantei, contei, respirei devagar.
Agora, lua cheia reluz e me ilude
De que logo chega outra aurora
Para que eu possa recomeçar...