I
Canta saudade!
Sopra nos ouvidos
Memórias delicadas:
O cheiro da pitanga.
A trama do bordado.
O toque da pétala.
O gosto do sim.
II
Chora saudade!
Tuas sutilezas
Insistem em ficar.
É bruta, sem graça.
Quem gosta de saudade assim?
Nem pede licença
Para nos revirar...
III
Deixa, saudade!
Abandona o que resta
Para ser esquecido.
Sedimenta e vai.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Retornos
Do fundo ao entre.
Do entre à tona.
E dali, ao barco.
Do barco à terra.
Da terra à casa.
Da casa à mim.
E daqui, adiante...
À tudo de novo.
Do entre à tona.
E dali, ao barco.
Do barco à terra.
Da terra à casa.
Da casa à mim.
E daqui, adiante...
À tudo de novo.
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