sábado, 4 de junho de 2011

Sábado

Quase silêncio.
Barulhinho da respiração congestionada da filha que dorme.
Som dos dedos em contato com as teclas, teimosos que são, em escrever devaneios.
Ás vezes, o ruído dos carros na rua movimentada, cortam o final de noite fria.
Quase silêncio.
Porque mesmo que o mundo parasse, ainda sobrariam os gritos dos pensamentos.
E os sussurros dos desejos.
E o chorinho amargo da solidão.

Um comentário:

  1. Dani, é lindo... profundo.... melódico até!
    Há vezes em que o silêncio faz maior barulho do que os mais altos sons.
    Quase silêncio deve ser um tanto mais confortante.

    Gostei muito!
    beijos Linda!

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