Deságua o sereno da tarde
E embala menina a caminho,
Que segue em saia florida.
Cambitos a toda prova
Em corrida angustiada
Para ver mãe de devoção.
Quer reza e mão na cabeça,
Unguento e chá de rosas
Para a dor sumir fugida.
No colo leva a medalha
Que vó Madalena deu,
Bem antes dos sete palmos.
É tanto que lhe pesa o ar,
É muito que sofre seu peito,
Chega a sentir um nó.
Acode velha benzedeira!
Não vai sem ver dois olhos
Esbugalhados de amor.
Agora ainda é o primeiro,
De muitos que virão no lombo
Ou que irão com o vento.
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