quinta-feira, 18 de julho de 2013

Ao Deitar

O silêncio não está.
Bato à porta, o procuro...
Em vão.
São tantos os ruídos:
Infinito sonoro do pensar.
Nem na mata,
Lá no céu,
No fundo do oceano
Ou na embalagem hermeticamente fechada do café.
Sim, ele se foi.
E eu o quero para mim.
Um minuto sem som,
Um tempo só vazio.
Então seria bom.
Eu poderia ouvir a menina calada de mim,
Aquela que dorme e que eu amo.
Mas o silêncio não está.

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