domingo, 10 de maio de 2015

Carta ao Daniel

Mesmo que não acredite
Ou que tenha se acostumado
Mesmo que saiba de cor
E bata a certeza em tua porta
Mesmo depois desse tempo
E de tanto sonho, idas e vindas
E de tanto riso, choro e gozo
Manhãs, noites inteiras
Grudados, sozinhos, perdidos
Confusos, doendo, apaixonados
Felizes, gritando, vencidos
Sussurros, beijos, cansados
Mesmo quando foi embora
E quando esteve ou ficou:
Te amei, te amei, te amei
Te amo, te amo, te amo.

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