Mantenho-me em pé:
Estátua de flores remendadas.
Carrego comigo um botão...
É cravo? É rosa?
É amor sem fim,
Emprestado no ventre,
Costurado nas entranhas
Com fios de sonhos e medos
E bocados de fé.
Floresce o que jazia quieto,
Desejo de recomeçar,
Voltar a ser abrigo morno
- mesmo que o tempo,
em seus contornos,
seja-nos breve, brisa que passa.
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